A ANADEP reafirmou seu protagonismo na defesa dos direitos das mulheres ao marcar presença no 1º Simpósio STJ Violência Doméstica e Justiça, realizado nesta quinta-feira (18), no Superior Tribunal de Justiça. Sob a liderança da presidenta Fernanda Fernandes, a entidade acompanhou debates cruciais para o fortalecimento da rede de proteção jurídica, contando com a participação ativa de defensoras públicas que são referência na temática.
A abertura solene do evento contou com as boas-vindas dos presidentes das principais cortes superiores: o ministro Herman Benjamin (STJ e CJF), a ministra Maria Elizabeth Rocha (STM) e o ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho (TST e CSJT) e contou com a participação especial de Maria da Penha, símbolo da luta feminina no Brasil, cuja conferência foi apresentada pela ministra Cármen Lúcia, presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A defensora pública Samantha Vilarinho, titular da Defensoria Especializada de Minas Gerais (NUDEM-BH), palestrou sobre o tema “Perspectivas interdisciplinares no enfrentamento à violência doméstica”. Sob a presidência do ministro Marco Buzzi, Samantha Vilarinho compartilhou a tribuna com Francisco Tojal, juiz do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Em sua fala, a defensora destacou a importância de um olhar sensível e multidisciplinar no acolhimento das vítimas, reforçando a atuação técnica e humana que as defensoras públicas desempenham em todo o país.
A experiência prática do atendimento direto às vítimas para o centro do debate, dialogou com os avanços discutidos nos demais painéis, que abordaram desde direitos humanos e cidadania — com palestras do ministro Rogério Schietti Cruz e da delegada Eugênia Villa, sob condução da ministra Maria Marluce Caldas — até a efetividade das medidas protetivas, discutida pela desembargadora Adriana Ramos de Mello e pela conselheira do Conselho Nacional do Ministério Público Karen Luise Batista de Souza, com coordenação do ministro Sebastião Reis Júnior.
A ANADEP encerrou sua participação acompanhando a conferência final proferida pela subprocuradora-geral Raquel Dodge e pela conselheira do Conselho Nacional de Justiça Renata Gil, que abordaram os desafios futuros para a efetividade da proteção jurídica às mulheres, sob a presidência do ministro Benedito Gonçalves.
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