A Defensoria Pública do Acre, representada pela subdefensora-geral de Gestão Administrativa, Simone Santiago, participou nesta terça-feira, 21, de mais uma edição do Projeto Infância Literária, promovido pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude, sob condução da desembargadora Regina Ferrari. A ação ocorreu no Palácio da Justiça, em Rio Branco, e reuniu estudantes do 4º ano da Escola Municipal Luiz de Carvalho Fontenelle.
O projeto tem como objetivo despertar o gosto pela leitura desde a infância e reforçar valores como respeito, cidadania e imaginação. A solenidade contou ainda com a presença do presidente do TJAC, desembargador Laudivon Nogueira, da presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), juíza Olívia Ribeiro, da representante da OAB/AC, Rose Figueiredo, e do representante da Secretaria de Estado de Educação, professor Reginaldo Nascimento.
Durante a atividade, Simone Santiago conversou com as crianças sobre o papel da leitura na construção de um futuro com mais oportunidades. Foto: Bruno Medim.
Durante o evento, a subdefensora-geral Simone Santiago destacou a importância da leitura como instrumento de transformação e de realização de sonhos.
“Quando ouvi a história da Giovana, que sonha em ser juíza, lembrei do meu próprio sonho, que também começou na infância. O único caminho para realizá-lo é estudar muito. Todos nós, que hoje ocupamos funções públicas, chegamos até aqui por meio do estudo e da leitura”, afirmou. Simone Santiago também ressaltou que o hábito de ler é uma forma de fortalecer a cidadania e desenvolver o senso crítico das novas gerações.
A professora Suiane Silva, representante da Escola Luiz de Carvalho Fontenelle, compartilhou a emoção de participar do projeto e destacou o entusiasmo das crianças.
“Quando recebemos o convite, a escola inteira se animou. E entre meus alunos, a Giovana me marcou desde o primeiro dia de aula. Ela disse que o sonho da vida dela era ser juíza. Tem se dedicado muito e demonstra grande interesse pelas leis e pela Constituição”, relatou a docente.
A história de Giovana Ariola, aluna de nove anos, foi um dos momentos mais simbólicos da solenidade. O reconhecimento de seu empenho e do interesse pela leitura encantou o público e reforçou o propósito do projeto: inspirar as crianças a acreditarem no próprio potencial.
Em sua fala, a desembargadora Regina Ferrari ressaltou que a infância é o alicerce da justiça e que o incentivo à leitura é uma forma de plantar valores duradouros. “A educação é o melhor presente que podemos oferecer. Por meio dos livros, as crianças aprendem a sonhar, respeitar e crescer”, afirmou.
O presidente do TJAC, desembargador Laudivon Nogueira, também destacou a relevância do projeto e compartilhou lembranças pessoais sobre o início de sua relação com a leitura. Ele contou que, ainda criança, um livro despertou seu interesse pela escrita e pela imaginação, e que a leitura continua sendo um caminho essencial para o desenvolvimento humano.
O encontro contou com apresentações culturais promovidas pela Fundação Elias Mansour (FEM), incluindo uma performance das artistas Tânia e Jaine, que realizaram uma leitura dinâmica do poema “As Meninas”, de Cecília Meireles, encantando o público infantil. Ao final, as crianças receberam exemplares de livros literários como presente, em um momento simbólico de estímulo à leitura e à cidadania.
Atento à performance artística do poema “As Meninas”, de Cecília Meireles, um dos alunos vivenciou o encanto da literatura no Palácio da Justiça. Foto: Bruno Medim.
O Projeto Infância Literária integra o acordo firmado entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o TJAC, como parte do Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples, e conta com o apoio da Defensoria Pública do Acre, da OAB/AC, da Secretaria de Educação, da Fundação Elias Mansur e da Prefeitura de Rio Branco.