A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), por meio da Escola Superior (Esdep), finalizou na última sexta-feira (11/10) o curso “Mediação de Conflitos nas Escolas para Defensoras e Defensores”. A capacitação curso foi ministrada pelas tutoras Beatriz Aguiar Bovendorp, Flávia Vieira de Resende e pela defensora pública Daniele Bellettato Nesrala. A cerimônia de abertura foi realizada na sala de aula da Esdep.
Na conclusão da segunda fase do programa MESC, a coordenadora Estadual de Promoção e Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CEDEDICA), defensora pública Daniele Bellettato Nesrala, destacou o progresso do projeto e a importância das contribuições daqueles que ajudaram a moldá-lo desde sua criação.
Ao relembrar a trajetória do programa, ela fez questão de reconhecer o papel fundamental de quem esteve à frente dessa iniciativa desde o início. “Hoje encerramos o início dessa segunda fase do programa MESC, na nova versão do projeto, e não poderia deixar de registrar a importância da doutora Francis Coutinho”, frisou a coordenadora da CEDEDICA.
Daniele ressaltou o trabalho de Francis Coutinho, que desenvolveu o programa desde 2011, superando os desafios da época com os recursos disponíveis. Ela também comparou a estrutura atual com a anterior, evidenciando o avanço que o projeto teve ao longo dos anos.
“Francis desenvolveu esse projeto desde 2011, utilizando os recursos e instrumentos disponíveis naquela época. Hoje, contamos com uma estrutura diferente, mas não poderia deixar de fazer essa lembrança.”
Daniele Belettatto fez questão também de expressar sua gratidão à Escola Superior da Defensoria Pública e à Defensoria-Geral por acreditarem e apoiarem a continuidade do projeto, mencionando também a participação ativa de defensoras, defensores públicos, servidoras e servidores envolvidos.
Experiências
O defensor público em atuação na unidade de Jaboticatubas e formando do curso, Victor Matthaus Moreira Silva Cunha, destacou a importância da atuação integral da Instituição, enfatizando o papel essencial da Defensoria em diversas áreas, especialmente na infância e adolescência.
Ao falar sobre o aprendizado adquirido no curso, o defensor público ressaltou a relevância das técnicas e ferramentas que foram compartilhadas, destacando a aplicabilidade dos conhecimentos em diversas frentes de trabalho, como conciliações e atuação extrajudicial.
“Pelo que foi ensinado e pela vivência que tivemos no curso, adquirimos acesso a técnicas e instrumentos que podemos aplicar em outras áreas, como no atendimento, na realização de conciliações e na atuação extrajudicial”, destactou Victor Cunha.
Ele também destacou a importância de fomentar a atuação extrajudicial da Defensoria Pública, especialmente diante da falta de retorno efetivo do Judiciário em alguns casos, e como isso pode ser aplicado diretamente nos projetos que envolvem a comunidade. “Acredito muito que o tratamento adequado dos conflitos depende das pessoas envolvidas, e precisamos estimular isso”, finalizou o defensor público.