Instagram Facebook Twitter YouTube Flickr Spotify
27/09/2023

GO: Após atuação da DPE, Estado deve fornecer órtese craniana a bebê com plagiocefalia

Fonte: ASCOM/DPEGO
Estado: GO
Em recurso protocolado por meio de um agravo de instrumento, a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) obteve decisão favorável que determina que o Estado de Goiás forneça órtese craniana, um capacete feito sob medida para corrigir assimetrias, a criança de 1 ano e 4 meses, diagnosticada com plagiocefalia, em Inhumas. O agravo de instrumento foi protocolado na última segunda-feira (11/09) e a decisão preliminar foi publicada quarta-feira (13/09) determinando o prazo de 10 dias para o fornecimento do tratamento.
 
A Defensoria argumentou que a negativa da disponibilização do equipamento pode causar graves danos à saúde da criança, considerando seu quadro de saúde e a sua idade, caso o tratamento não seja disponibilizado.
 
“O que se conclui é que a criança precisa do tratamento imediato. Ainda que, embora o tratamento deva ser realizado o mais cedo possível, a idade da criança ainda permite que ela realize o acompanhamento com órtese craniana”, afirmou o defensor público Vilmar Alves de Brito, titular da 1ª Defensoria Pública de Inhumas.
 
O caso
 
Laura (nome fictício)* foi diagnosticada com malformações congênitas dos ossos do crânio e da face, infecção (piogênica) do disco intervertebral e plagiocefalia posicional. Para o tratamento da condição médica de Laura, foi indicada inicialmente mudança de posição e tratamento com fisioterapia que não surtiram efeitos.
 
A plagiocefalia posicional é a má formação que ocorre durante o crescimento do crânio de um bebê. A deformidade craniana posicional, quando não corrigida, pode causar problemas de oclusão dentária, perda de campo visual, maior dificuldade no aprendizado escolar, dentre outras complicações.
 
Por isso, de acordo com relatório médico, foi prescrito que Laura utilizasse a órtese craniana para tirar partido do crescimento da cabeça e assim corrigir a deformidade.
 
A decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) verificou a necessidade da órtese. O documento levou em consideração que a demora na disponibilização pode causar prejuízo irreparável à criança, “pois o relatório médico que instrui a inicial atesta, de forma categórica, a necessidade de iniciar o uso da órtese craniana até os 18 meses de vida, sob pena de não ser possível reverter o quadro de plagiocefalia posicional sem a realização de cirurgia”.
Compartilhar no Facebook Tweet Enviar por e-mail Imprimir
AGENDA
20 de maio
AGE (Brasília)
12 e 13 de maio (Bahia)
Lançamento da Campanha Nacional
19 de maio (Senado)
Sessão Solene - Dia da Defensoria Pública
10 de junho
AGE
7 de julho
Reunião de Diretoria
8 de julho
AGE
5 de agosto
AGE
8 de setembro
Reunião de Diretoria
9 de setembro
AGE
7 de outubro
AGE
10 de novembro
Reunião de Diretoria
11 de novembro
AGE
1º de dezembro
Reunião de Diretoria
2 de dezembro
AGE
 
COMISSÕES
TEMÁTICAS
NOTAS
TÉCNICAS
Acompanhe o nosso trabalho legislativo
NOTAS
PÚBLICAS
ANADEP
EXPRESS
HISTÓRIAS DE
DEFENSOR (A)