Há quase 30 dias parada, a reforma administrativa (PEC 32/2020) aguarda para ser pautada no Plenário da Câmara dos Deputados. A falta de consenso entre as lideranças partidárias e a falta de apoio majoritário dificultam a tramitação da PEC que precisa, no mínimo, do apoio de 308 deputadas e deputados para ser aprovada na Casa, em dois turnos de votação.
As entidades do funcionalismo público têm dado continuidade às campanhas e atos contra a PEC 32.
A primeira frente tem sido a recepção de deputadas e deputados federais no aeroporto de Brasília com um sonoro: não à reforma administrativa. No Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará também ocorreram manifestações durante o embarque de parlamentares. Paralelo a isso, há constantes atos em frente aos anexos II e IV da Câmara. Nessa semana, a presidenta da ANADEP, Rivana Ricarte, participou do movimento em defesa do funcionalismo público.
“Os atos públicos realizados nos aeroportos e na Câmara dos Deputados mostram que a sociedade brasileira não admite a destruição do serviço público trazida pela PEC 32’, afirmou o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.
Os atos continuam na próxima semana. O Fonacate informa ainda que há campanhas de mídia nas redes sociais e na Globo News sobre o tema.