A Comissão Julgadora do 18º Prêmio Innovare escolheu as práticas finalistas do prêmio. Ao todo, 634 trabalhos foram inscritos nessa edição. A Defensoria Pública inscreveu 68 trabalhos e suas finalistas foram "Órfãos do Feminicídio" (DPE-AM) e "Grupo de Trabalho de Mulheres e Bebês em Situação de Vulnerabilidade na Região Centro do Município de São Paulo" (DPE-SP). O resultado será divulgado na cerimônia de premiação no dia 7 de dezembro, no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
"Órfãos do Feminidício" tem como autoras a defensora pública Caroline Da Silva Braz e Pollyana Souza Vieira. O projeto oferece atendimento jurídico e psicossocial através da Defensoria Pública e instituições parceiras para crianças e adolescentes órfãos das vítimas do crime de feminicídio.
Já a iniciativa da DPE-SP "Grupo de Trabalho de Mulheres e Bebês em Situação de Vulnerabilidade na Região Centro do Município de São Paulo" é um trabalho desenvolvido pela defensora Katia Cilene Oliveira Giraldi, em colaboração com Caroline Perracini e Fabiana da Silva Pires. O objetivo do trabalho é garantir que todas as possibilidades de manutenção de vínculos (materno, paterno, rede socioafetiva) sejam exploradas antes da judicialização, visando à garantia dos direitos humanos dessas mulheres e seus bebês em situação de extrema vulnerabilidade social.
Quase dois terços dos trabalhos são de autoria exclusiva de mulheres: apenas cinco são apresentados somente por homens. Onze práticas foram inscritas pela primeira vez no Innovare. As práticas vêm de oito estados, além do Distrito Federal: Amazonas, Bahia, Goiás, Minas, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.