Criada em 2015, pela Federação das Apaes do Estado de São Paulo (FEAPAES-SP), o Setembro Verde é uma campanha que ganhou notoriedade nacional ao longo dos anos, tornando o mês de setembro referência na luta pelos direitos e inclusão social da pessoa com deficiência.
O mês foi escolhido em alusão ao dia 21 de setembro, data em que é comemorado o dia Nacional da Pessoa com Deficiência. Anualmente, neste período, são realizadas diversas ações para envolver a sociedade como um todo em pautas voltadas à inclusão social, dando, assim, visibilidade à causa das pessoas com deficiência.
Nesse sentido, a Defensoria Pública do Estado de Rondônia também vai apoiar a realização de ações durante o período, como as que serão realizadas no âmbito do projeto Juntos pela Inclusão Social criado e coordenado pela defensora pública Flavia Albaine Farias da Costa, também coordenadora do Núcleo da DPE-RO em Colorado do Oeste.
“Durante todo o mês de setembro, as redes sociais do projeto Juntos pela Inclusão Social (tanto no YouTube como no Instagram) exibirão vídeos com depoimentos de diversas pessoas com deficiência de diferentes classes sociais, profissões, etnias e tipos de deficiência, que contarão um pouquinho de suas trajetórias”, explica a defensora pública.
Além disso, no dia 16 de setembro, será realizado um debate virtual com o tema “O que é Capacitismo? As pessoas com deficiência respondem”, com Patrícia Lorete, mulher com deficiência e criadora do perfil @janeladapatty, e Wemer Hesbom, homem com deficiência e defensor público do Distrito Federal. A defensoria pública Flavia Albaine atuará como mediadora do debate, que será transmitido no canal do youtube do projeto Juntos pela Inclusão Social.
“Em que pese a importância dos estudos acadêmicos, precisamos ouvir o que as pessoas com deficiência têm para dizer sobre o tema. Esse evento está sendo organizado pelo Projeto Juntos pela Inclusão Social em parceria com o Grupo de Estudos do Sistema Interamericano de Direitos Humanos (GESIDH), e conta com o apoio da Associação dos Membros da Defensoria Pública de Rondônia (Amdepro)”, explica.
