O Prêmio Innovare lançou, nesta quinta-feira (21), a sua 16ª edição, na sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Este ano o tema é livre para todas as categorias, mas haverá um Prêmio Destaque para a prática que tiver como principal objetivo a “Promoção e Defesa dos Direitos Humanos”. O presidente da ANADEP e a vice-presidente, Pedro Coelho e Rivana Ricarte, estiveram presentes. A defensora pública do Rio Grande do Sul e ex-presidente da ANADEP, Patrícia Kettermann, que faz parte da Comissão Julgadora do Prêmio, também acompanhou a solenidade.
Duas iniciativas da Defensoria Pública relacionadas ao tema Promoção dos Direitos Humanos já foram premiadas pelo Innovare. Em 2017, os direitos indígenas foram destaque em um trabalho desenvolvido pelos defensores Johny Fernandes Giffoni e Juliana Andrea Oliveira, da Defensoria Pública do Pará. No ano passado, o Innovare premiou a RondaDH, relacionada aos direitos dos moradores de rua, desenvolvida pelos defensores Carla Beatriz Nunes Maia e Renan Vinícius Sotto Mayor de Oliveira.
"A ANADEP vai incentivar toda a categoria a participar do Prêmio Innovare. Temos práticas exitosas de defensoras e defensores de todas as regiões do país. Este, é mais que um prêmio, mas um meio para mostrarmos o trabalho diferenciado da Defensoria Pública", afirma o presidente da ANADEP, Pedro Paulo Coelho.
As inscrições no Prêmio Innovare já estão abertas e vão até o dia 25 de abril de 2019.
Participaram da cerimônia ministros do STJ; membros do Conselho Superior Innovare, como os ministros Carlos Ayres Britto e Dias Toffoli, presidente do STF; os diretores do Instituto Innovare, Sérgio Renault, Pedro Freitas e Antônio Cláudio Ferreira Netto, entre outras autoridades.
Inscrições já estão abertas
Para se inscrever no Innovare é preciso que a iniciativa esteja em funcionamento e já tenha, comprovadamente, resultados positivos. Todos os trabalhos são visitados por consultores especializados do Innovare que avaliam a prática pelos critérios de eficiência, celeridade, qualidade, criatividade, praticidade, ineditismo, exportabilidade (características que permitam sua replicação em outras regiões), alcance social e que tragam satisfação ao usuário final. Também observamos a abrangência territorial, ou seja, a capacidade de expansão geográfica da prática.
Podem concorrer ao Prêmio profissionais do meio jurídico em geral nas categorias Tribunal, Juiz, Ministério Público, Defensoria Pública e Advocacia. Na categoria Justiça e Cidadania podem participar profissionais de todas as áreas do conhecimento, desde que tenham práticas relacionadas ao aprimoramento e administração do sistema de Justiça e dos serviços prestados por este sistema à população.