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01/11/2018

PR: Projeto "Páginas da Liberdade" arrecada mais de 300 livros para população carcerária de Guaratuba

Fonte: ASCOM/DPE-PR
Estado: PR
Na última terça-feira (30) foi realizada a entrega de 317 livros para a carceragem de Guaratuba. O projeto que arrecadou as obras se chama “Páginas da Liberdade” e foi idealizado pela Sede da Defensoria Pública do Estado em Guaratuba. A ideia surgiu com a visita do Conselho da Comunidade de Guaratuba na carceragem da cidade. Depois de cientes sobre o panorama geral do local, a equipe da DPPR, na Sede em Guaratuba, estruturou o projeto e o colocou em prática. A arrecadação começou no dia 1° de outubro.
 
O Instituto Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (ISEPE), um dos parceiros no projeto, e que tomou como projeto de extensão da faculdade, foi um dos primeiros a doar, destinando um total de 130 livros. O Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (NUCIDH), também contribui fazendo a articulação com a Fundação Cultural de Curitiba, conseguindo mais de 100 livros para o acervo. O Conselho da Comunidade de Guaratuba, assim como a Delegacia de Polícia Civil de Guaratuba e a comunidade local também apoiaram o projeto.
 
O defensor público de Guaratuba, Evandro Satiro, conta como a sede da cidade idealizou o projeto: “Com a visita do Conselho da Comunidade, foi averiguada a situação de ociosidade dos presos e surgiu essa ideia de fornecer livros para a leitura dos encarcerados. Daí, partiu a ideia, que surgiu com a Defensoria Pública, através da minha equipe, a técnica administrativa (Aldenise Costa de Carvalho) e a assistente social (Cláudia Regina Marin), a gente começou a elaborar esse projeto, nos reunimos com o delegado que foi muito solicito, participativo e nos apoiou nessa ideia”.
 
Sobre a parceria com a delegacia, o defensor público, Evandro Satiro esclarece que o acordo feito com a delegacia foi de fazer um acervo para distribuir semanalmente para a carceragem. Segundo a técnica administrativa da DPPR em Guaratuba, Aldenise Costa de Carvalho, os livros arrecadados foram catalogados pela equipe para auxiliar no controle das obras. “No total, temos para entregar hoje 317 livros que cabem dentro do projeto como obras literárias que eles leiam, façam síntese, resumos, e que possa contribuir com uma possível ressocialização,” contou Aldenise. Ela ainda afirma que “será disponibilizado um banco de dados para que a administração da carceragem possa ter um controle de entregas, devoluções e inclusão de novas obras no acervo. Nós procuramos deixar tudo pronto, de maneira acessível, da melhor forma possível para eles.”
 
A assistente social da DPPR em Guaratuba, Cláudia Regina Marin, acredita que seja importante a aproximação da Defensoria com outros órgãos que fazem o atendimento da população carcerária. Ela relata que “sabemos que essa população é muito marginalizada, então são poucas as ações em que vemos a sociedade se engajando nesse tipo de projeto. Então é importante a Defensoria assumir esse papel de estar defendendo os direitos e proporcionando uma qualidade dentro da carceragem para tentar essa questão da ressocialização, que é tão falado, mas vemos poucas ações nesse sentido e esse projeto é o primeiro passo.”
 
Para o delegado Leandro Stabile, responsável pela carceragem: “A ideia é criar uma rotina nova para os presos aqui da unidade, recebemos uma proposta da Defensoria, em parceria com o Conselho, juntamente com a faculdade aqui de Guaratuba e a Delegacia, a ideia é criar esse hábito neles incentivando a leitura e preencher o tempo deles com uma terapia ocupacional, desenvolvendo esse bom hábito dentro da carceragem.” E complementa: “A Defensoria em Guaratuba é muito atuante e a tarefa da Polícia Civil na administração do encarceramento é muito grande. Estamos muito satisfeitos com esta parceria com a Defensoria, que acaba somando ao nosso trabalho.”
 
O presidente do Conselho da Comunidade na comarca de Guaratuba, dr. Jeferson Honorato Moro, também esteve na entrega dos livros para a biblioteca da cadeia e comentou a expectativa da Instituição: "Esperamos que neste primeiro momento, a leitura substitua a ociosidade da população presa e para um segundo momento, quem sabe conseguimos abater os dias da pena através da leitura."
 
O diretor da ISEPE, Luiz Michaliszyn, comenta da participação da Faculdade no projeto: "É um projeto muito relevante para toda a comunidade. Vem de encontro aos propósitos e função social da Faculdade que é dissiminar conhecimento. Nada como distribuir livros. Importante destacar o papel desta ação também na reutilização dos livros. No momento em que o conteúdo digital está cada vez mais presente, publicações impressas que estão em fase de desuso, mostram-se viáveis para a utilização da população carcerária e acabam ganhando novo destino."     
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