O vigilante Francisco Pereira da Silva, 43 anos, e mais 16 famílias tiveram o fornecimento de energia elétrica garantido pela Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), no Condomínio Residencial Reis Ribeiro 1, Chácara Santa Luzia, em Trindade. Por falta de um projeto de eletrificação da construtura, os moradores estavam sem luz. A DPE-GO, por meio do Núcleo de Defensorias Públicas de Trindade, solucionou o problema, em agosto, com a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
A responsável pelo projeto de eletrificação do condomínio é a construtora SPE – Empreendimentos Imobiliários Ltda. que entregou as casas desta forma. Francisco, representando as 17 famílias, procurou a DPE-GO que assinou o TAC com a construtura. A Prefeitura de Trindade, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, Habitação e Regularização Fundiária, auxiliou a DPE-GO para a localização dos responsáveis pela empresa. O projeto elétrico foi elaborado e as casas receberam a energia elétrica.
O coordenador do Núcleo de Defensorias Públicas de Trindade, defensor público Gabriel Fiel Lutz, afirma que há no local inúmeras pessoas em condição de vulnerabilidade social e organizacional, por isso a importância da rápida resolução do problema. “Com o TAC foi possível proporcionar dignidade, com o restabelecimento da energia no menor prazo, e consequente dignidade aos moradores do condomínio”, destaca.
Francisco explica que para resolver o problema procurou a empresa, sem êxito. A solução, segundo ele, foi a Defensoria Pública. “Ficar sem energia elétrica não é fácil. Sem televisão, geladeira. Para bebermos água gelada, por exemplo, nós comprávamos gelo e íamos nos virando. Ainda bem que temos a Defensoria Pública”, detalha.
Água
Além da situação da energia elétrica, a construtura também se comprometeu individualizar o fornecimento e a leitura de água nas unidades residenciais do condomínio. O projeto será refeito junto a Saneago. Francisco informa que mora com apenas um filho de 21 anos e considera injusto pagar o mesmo valor pelo consumo de água que paga uma família de cinco pessoas residentes no local. Atualmente a conta é única e em 2018 chegou a ultrapassar R$ 1 mil.