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22/01/2018

AL: Com participação da Defensoria Pública, alagoana de 14 anos encontra família adotiva no Rio de Janeiro

Fonte: ASCOM/DPE-AL
Estado: AL
A Defensoria Pública do Estado comemora o desfecho feliz de uma história  envolvendo uma garota de 14 anos, que vivia em um abrigo há dez anos. A menor, identificada pela inicial V.,  encontrou um novo lar, junto uma família carioca, através do Cadastro Nacional de Adoção (CNA). 
 
A audiência de adoção da jovem aconteceu ontem, com parecer favorável da Defensoria e de membros da Vara da Infância da Infância e Juventude da capital. A adolescente iniciou o processo de inserção na nova família. 
 
Conforme a coordenadora do Núcleo da Infância e Juventude da Defensoria Pública, Manuela Carvalho, as famílias que pretendem adotar no Rio de Janeiro têm menos exigências relacionadas à cor e idade das crianças. "Temos conseguido sucesso em adoções tardias com eles. Quando vemos um caso como a da V., uma menina negra, que esteve em um abrigo por mais de uma década, sabemos que a chance de encontrar uma nova família para ela é muito pequena, por isso, ficamos extremamente felizes e confiantes em podermos participar do processo”, conta a defensora. 
 
De acordo com Manuela Carvalho, infelizmente, no Nordeste, a adoção tardia, isto é, de crianças maiores de 10 anos, e da cor negra, como  é o caso da jovem V, ainda é incomum. “É praticamente impossível, pois a maioria das famílias cadastradas no estado procura por crianças pequenas e brancas", disse a defensora. 
 
A defensora relembrou que, atualmente, Alagoas tem 22 crianças com mais de dez anos cadastradas no Cadastro Nacional de Adoção.  De acordo com dados da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), divulgados no último Encontro Estadual de Adoção, ocorrido no ano passado, mais de 300 famílias estão habilitadas para adotar em Alagoas. Em todo o Brasil, este número é de 37.390. Sendo que 40 crianças e adolescentes estão aptos para adoção em todo o Estado. No país, são 4.822 os que estão aptos para serem adotados. Alagoas tem 25 instituições de acolhimento, sendo 18 no interior e sete na Capital, que abrigam 411 crianças e adolescentes. 
 
Sobre adoção
 
Para se vincular ao Cadastro Nacional de Adoção em Alagoas o interessado deve procurar uma Vara da Infância e Juventude, munida dos documentos pessoais, como o RG e Comprovante de Residência, para marcar entrevista com o setor técnico. Na entrevista, os técnicos informarão quais são os documentos necessários e o candidato informará suas preferências para questões como o tipo físico, idade e sexo da criança desejada. 
 
Após passar pelas entrevistas e ter parecer favorável a adotar, a candidato ganha o Certificado de Habilitação para Adotar, válido por dois anos em território nacional, e terá o nome incluído na fila de adoção nacional e aguardará até aparecer uma criança com o perfil desejado.
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