O presidente da ANADEP, Joaquim Neto, participou, nesta manhã de segunda-feira (5), do Jornal da Justiça. Toda a entrevista foi ao vivo e durou cerca de oito minutos. Joaquim Neto esclareceu dúvidas sobre o combate, a prevenção e a responsabilidade do Estado com o vetor da Zika, da Dengue e da Chikungunya, o mosquito Aedes Aegypti.
O Jornal possui 30 minutos e durante oito o presidente da ANADEP foi destaque. O aumento da quantidade do mosquito Aedes Aegypti é um problema de saúde e um problema social. "O combate ao mosquito transmissor é fundamental, mas precisamos do apoio de todos. O governo tem responsabilidade assim como a população. Há disque denúncia justamente para contribuir com a extinção do foco", afimou Joaquim Neto.
Ainda segundo o presidente da ANADEP, é necessário que o Estado dê todo o apoio aos infectados. "O exame custa cerca de 600 reais e o salário mínimo é de 880 reais. Grande parcela da população não consegue arcar com o custo para detectar o vírus. É importante que o Estado assegure esse acesso à saúde. A defensoria existe para garantir o direito das pessoas", explicou.
O site da Fundação Fio Cruz explica como eliminar os criadouros do Aedes Aegypty. "Pesquisas realizadas em campo indicam que os grandes reservatórios, como caixas d’água, galões e tonéis (muito utilizados para armazenagem de água para uso doméstico em locais dotados de infraestrutura urbana precária), são os criadouros que mais produzem Aedes aegypti e, portanto, os mais perigosos. Isso não significa que a população possa descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, lixo a céu aberto, bandejas de ar-condicionado, poço de elevador, entre outros. O Aedes aegypti coloca seus ovos, preferencialmente, nas paredes de criadouros com água limpa e parada, bem próximo à superfície da água. Daí a importância de lavar, com escova ou palha de aço, as paredes dos recipientes que não podem ser eliminados, onde o ovo pode permanecer grudado", informa.
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