Elevadores inoperantes voltaram a funcionar em 10 minutos com a ação
Os coordenadores do Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Distrito Federal, defensores públicos Fábio Levino e Daniel de Oliveira Costa, foram às ruas nesta quinta-feira (06) para garantir os direitos das pessoas com deficiência. A blitz na Rodoviária do Plano Piloto foi para assegurar a mobilidade dos cadeirantes e demais pessoas com dificuldades de locomoção.
“Nós recebemos reclamações de várias associações de pessoas com deficiência de que os elevadores da rodoviária não estavam funcionando. Com isso, os cadeirantes não tinham acesso às plataformas da rodoviária. Isso chegou a gerar situações constrangedoras, já que os cadeirantes dependiam da ajuda de populares para se locomover. Em alguns casos, eles voltaram para casa, faltando ao trabalho por não conseguirem circular”, resume Levino.
Ao chegarem na rodoviária, os defensores constataram que, de fato, os elevadores não funcionavam e foram na administração do local. “Um elevador é da administração do metrô. Fomos lá e nos foi informado que era preciso fazer uma troca de peça, mas que iriam arrumar e, de fato, consertaram. Já a administração da rodoviária nos informou que os demais elevadores são de responsabilidade da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (NOVACAP) e, por isso, não conseguem resolver o problema”, conta o defensor Fábio.
Mas os coordenadores do Núcleo de Assistência Jurídica não se acomodaram com a resposta e fizeram questão de que a administração da rodoviária ligasse para a central de conserto dos elevadores e só saíram de lá com tudo funcionando. “Sentimos má vontade por parte dos funcionários. Os elevadores estavam há 4 dias sem funcionar. Em dez minutos, os técnicos resolveram o problema”, lamenta Levino.
A Defensoria vai continuar atenta a esse tipo de demanda e acordou com a administração local que sinalize e separe um elevador exclusivo para pessoas com deficiência. Se o caso reincidir, a Defensoria vai notificar os órgão públicos e se preciso for, vão abrir processo.