Uma ação civil foi instaurada pela Defensoria Pública de São Paulo para exigir que o estado e a Prefeitura de Jundiaí (SP) disponham equipes de profissionais de saúde e medicamentos para o Centro de Detenção Provisória (CDP) municipais. A unidade, que tem capacidade para 847 detentos, apresenta superlotação com 1.547 mil presos e nenhum médico.
Em 2011, a Defensoria visitou a unidade e constatou que havia apenas uma auxiliar de enfermagem trabalhando na unidade apenas uma vez por semana, por doze horas; um médico da Prefeitura que atendia também semanalmente, no período da tarde; e um dentista que realizava atendimento duas vezes por semana, por 10 horas diárias.
Em 2014, no entanto, a situação se agravou. Apesar de haver 1.547 presos no estabelecimento cuja capacidade é de 847 pessoas, não há sequer um médico contratado no quadro de profissionais de saúde do estabelecimento prisional, de acordo com informações da diretoria do CDP, divulga o comunicado Defensoria Pública.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Administração Penitenciária do estado não se pronunciou sobre o caso. Já a Prefeitura da cidade afirmou não ter sido notificada.