Natural de Brasília, Rafael Starling atua na Defensoria Pública de Goías, no juizado de violência doméstica e familiar. Defensor há pouco mais de dois anos, conciliou os estudos do concurso público com a prática do crossfit. Para ele, a atividade física é o ponto de equilíbrio.
Sou defensor público há dois anos e quatro meses. Decidi entrar na carreira porque vi que, como defensor, teria a oportunidade de defender os interesses de quem mais precisa e não tem voz.
Sim, desde sempre. E em todos que pratiquei participei de competições estaduais e nacionais. Natação, futebol e tênis. No tênis, por exemplo, competi dos 10 anos até os 18 anos de idade.
Os benefícios envolvem a saúde e a estética corporal. Para mim, a atividade física é o ponto de equilíbrio e o crossfit não oferece só os benefícios comuns de uma atividade física, mas também a união entre os praticantes, pois nos presenteia com inúmeras amizades e uma comunidade extremamente unida. Pratico seis vezes por semana, no período noturno.
O crossfit é minha "válvula de escape". Não digo que seria um estilo de vida porque o que norteia meu estilo de vida é a Defensoria Pública. O crossfit é o esporte que atualmente escolhi praticar diariamente, além de participar de competições amadoras sempre que posso. O que me mantém nesse esporte é a comunidade que está envolvida nela e os benefícios que trazem para minha saúde física e mental.
Me ajuda sim. Isso porque, além de me ajudar na disposição física, a competitividade do esporte me ajuda muito nas relações interpessoais e a lidar de forma mais saudável com vitórias e derrotas. A rotina do defensor público exige saber lidar diariamente com derrotas e vitórias.
O fortalecimento da Defensoria envolve tantos fatores que poderia ficar horas escrevendo sobre o assunto. Contudo, tentando destacar alguns aspectos importantes que ajudariam nessa luta, acredito que é preciso mais educação em direitos e divulgação adequada da imagem da instituição para que a população (usuários ou não) conheça o papel da Defensoria, sua função e os cidadãos conheçam seus direitos, de modo que a imagem da Defensoria não seja transmitida de forma deturpada - em virtude discursos populistas e punitivistas - e livre de estigmas equivocados como, por exemplo, "defensores de bandidos". Além disso, é preciso que a Defensoria disponha, na prática, dos recursos necessários para sua estruturação em todas as comarcas do país, com condições de dar um atendimento digno para todos os usuários de seus serviços.
