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Nº 003 - 16 de agosto de 2018
David Sergio Brito
Defensor público do DF, atuando no Núcleo do 2º Grau e Tribunais Superiores
Natural de Teresina, no Piauí, David Sergio Brito mora em Brasíia desde 1987. Ingressou na Defensoria Pública do Distrito Federal em 1998 e, este ano completará 20 anos de Instituição. David atua no Núcleo do 2º Grau e Tribunais Superiores, respondendo pela 4ª Defensoria Cível. Em meio aos processos em grau de recurso, revisão criminal, ação rescisória, mandado de segurança e habeas corpus em segunda instância e nos Tribunais Superiores, o defensor público pratica nas horas vagas o triathlon.
O triathlon é um esporte da junção de outros três: natação, ciclismo e corrida. A origem do esporte se deu nos Estados Unidos, em 1974, especialmente em um clube de atletismo em San Diego.
Quer saber mais sobre essa modalidade? Confira abaixo a íntegra da entrevista que ele concedeu exclusivamente à equipe de comunicação da ANADEP:
 
 
 
ANADEP - 
1) Há quanto tempo você é defensor público? Por que decidiu ingressar na carreira?

Dia 18 de setembro deste ano completarei 20 anos de Defensoria Pública do DF. Decidi ingressar porque me identifico com a função social da Defensoria e queria fazer parte de alguma carreira de Estado, ser agente transformador. Fiz o concurso em 1995, enquanto atuava no Superior Tribunal de Justiça como oficial de gabinete de ministro, tendo ali permanecido por oito anos.

 

2) Hoje, você tem como hobby o triathlon. Como foi o seu início no esporte?
Iniciei em 2014,  por incentivo de um amigo, que me vendeu uma bicicleta própria para prática da modalidade ciclismo, a chamada TT (Time Trial - desafio do tempo, em português). Outro amigo me indicou uma assessoria de triathlon, onde treino há quatro anos.
 
3) Você vai aos torneios assistir competições de triathlon ao vivo? Já participou de competições? Quais?
Participo de algumas competições locais e em outros estados. Às vezes, chego a viajar para assistir e torcer por amigos, como fiz em 2016 no IRONMAN 70.3 do Rio.
Já participei de várias competições de curta, média e longa distância. As mais longas e difíceis foram: CHALLENGE 70.3 FLORIANÓPOLIS 2015 e 2016; IRONMAN 70.3 PALMAS 2016; CHALLENGE CERRADO 70.3 BRASÍLIA 2017; IRONMAN 70.3 MACEIÓ 2018 (esta última no dia 05 de agosto).
 
 
 
 
4) Como é essa rotina com o esporte?

Os treinos são diários e alternados entre natação, ciclismo, corrida, academia (para reforço muscular) e pilates para melhorar a elasticidade e o equilíbrio. Normalmente pedalamos durante a semana na Vila Planalto, área central de Brasília. Os treinos de corrida são realizados após o pedal, no Lago Sul ou no parque da cidade. Treino natação em uma academia perto de casa e, ao menos uma vez na semana, no Lago saindo da orla da ponte JK.

5) Existe algum(a) triatleta que te inspira como referência? Por quê?

Minha inspiração do triathlon no Brasil é o IGOR AMORELLI, pelo talento e pela simplicidade dele. É o melhor triatleta brasileiro da atualidade. No exterior é o TIM DON. O TIM DON, porque consegue sempre se superar, além de ser um cara extremamente humilde e simpático. Ele venceu o IRONMAN 70.3 Brasília, de 2015, onde pude conhecê-lo de perto porque trabalhei na organização, na comissão anti-doping. Em 2016, no IRONMAN 70.3 Palmas, ele também foi o campeão, só que lá eu também estava competindo.

6) O esporte é uma meio eficaz para a inclusão social. Através dele, as pessoas participam de forma igualitária na sociedade. No caso do triatlo, você conhece algum projeto social que inclua as pessoas neste esporte, que não é tão popular no Brasil?
O triathlon ainda é um esporte caro, mas com grande crescimento de adeptos no Brasil e no mundo. No Brasil, não conheço projetos sociais na modalidade, mas o SESC é um dos grandes incentivadores da prática do esporte, organizando competições que fazem parte de um circuito nacional a preços bem acessíveis.
 
7) O esporte te ajuda de alguma forma no seu dia a dia de defensor?

Claro, principalmente porque funciona como uma terapia, aliviando o estresse da profissão. A atividade física faz com que o cérebro funcione melhor, mais oxigenado, o que permite uma melhor tomada de decisões. Como diriam os romanos, "mens sana in corpore sano". 

8) E, por fim, o que você acha que precisa ser feito para o fortalecimento da Defensoria Pública?
Creio que do ponto de vista externo (macro), uma afirmação cada vez maior de nossa autonomia perante a sociedade e perante os demais poderes. Do ponto de vista interno (micro), uma integração cada vez maior entre as defensoras e os defensores é fundamental para a nossa união, crescimento e fortalecimento. 
 
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