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Nº 216 - 19 de setembro de 2014
Posse de defensores públicos finaliza atividades do II seminário da ENADEP no Tocantins

A solenidade de encerramento do II Seminário da ENADEP, promovido na sede da Defensoria Pública do Estado do Tocantins, ao longo desta quinta e sexta sexta-feira (18 e 19), foi marcada pela posse dos novos defensores públicos substitutos do Estado. O evento fez parte do calendário do projeto #ANADEPemMovimento, que visa fortalecer o debate em torno de temas que dizem respeito à legislação, doutrina e rotina diária da atuação dos defensores, levando ainda as discussões associativas para várias regiões do país. O encontro foi promovido pela ANADEP, em parceria com a ENADEP, Associação dos Defensores Públicos do Tocantins (ADPETO) e com a DPE-TO.

Os novos defensores foram aprovados no último concurso da carreira realizado em 2013. Foram empossados Matheus Kuhn Gonçalves, Luisa Pacheco de Melo Souza, Jade Sousa Miranda, Evandro Kappes e Luiz Alberto Magalhães Feitosa. Com o ingresso dos cinco membros, a Instituição passará a contar com 111 Defensores Públicos ativos, o que contribuirá para maior cobertura de atendimentos jurídicos gratuitos à população carente do Tocantins.

Durante dois dias, defensores públicos de diversos estados reuniram-se na sede da DPETO para participar das atividades #ANADEPemMOVIMENTO e debater sobre os principais temas afetos à ampliação e ao fortalecimento da Defensoria a nível regional e também nacional.

#ANADEPemMovimento: Coral da Defensoria Pública do Tocantins abre II Seminário da ENADEP

O coral da Defensoria Pública do Estado do Tocantins, formado por servidores da Instituição, foi o destaque da abertura dos trabalhos das atividades do II Seminário da Escola Nacional dos Defensores Públicos – ENADEP na manhã desta sexta-feira (19). 

Para o presidente da ADPETO, Fábio Monteiro dos Santos foi uma grata satisfação reunir-se na sede da Defensoria Pública para discutir temas afetos à Instituição por meio da troca de ideias. "Para nós é motivo de orgulho receber este evento que foi pensado e organizado em parceria entre a ANADEP, a Defensoria do Estado e a nossa Associação. Foi uma grande satisfação ser incluído  no calendário de atividades itinerantes da Associação Nacional. Uma ideia salutar que aproxima os defensores do Tocantins do trabalho desenvolvido pela ANADEP. Estas atividades também nos permitem apresentar o trabalho que tem sido feito em âmbito regional e ainda divulgar a realidade local do nosso estado", afirmou.

Já o defensor público-geral Marlon Costa Luz Amorim parabenizou o trabalho que a ANADEP tem desenvolvido junto ao Congresso Nacional e destacou a importância dos temas escolhidos durante os debates desta sexta-feira. “Sinto-me honrado em participar da ANADEP porque vejo a determinação desta Entidade em prol do crescimento e da ampliação da Defensoria Pública. Os temas são todos de cunho institucional e este debate servirá para traçarmos um plano de atuação uniforme", pontuou.


A presidente da ANADEP, Patrícia Kettermann, abriu sua fala muito emocionada, fazendo um reconhecimento elogioso ao coral da Defensoria. Para ela, a apresentação foi o coroamento das atividades que ocorreram durante os dois dias de atividade no Tocantins. Ainda, segundo Patrícia, a Instituição no Tocantins é um exemplo a ser seguido por outras instituições no país. “Hoje, a Defensoria do Tocantins tem dois desafios: mostrar a importância da Instituição para o Poder Público por meio de sua atuação no atendimento às pessoas em situação de vulnerabilidade social  e também mostrar às demais Defensorias do país o trabalho que foi e que vem sendo desenvolvido para o fortalecimento da Defensoria e da consolidação da sua autonomia”, destacou.

Atuação da Defensoria Pública nos Tribunais iniciou ciclo de palestras em Palmas

Iniciando o ciclo de palestras do II Seminário ENADEP, o painel “A Atuação da Defensoria Pública nos Tribunais”, um dos mais esperados pelos inscritos do evento, começou com auditório lotado. Em sua apresentação, o palestrante Fernando Martelleto ressaltou a importância da Escola Nacional para o trabalho do defensor público e explicou que o foco do trabalho prima pelo principio de unidade institucional.

Martelleto apresentou números do sistema carcerário brasileiro e fez um comparativo com outros países. Lembrou a importância da atuação da Defensoria Pública para a reversão do quadro apresentado. O defensor discutiu também a implementação da Lei 12.403, que alterou dispositivos do Código de Processo Penal, apresentando os assuntos do tema que dizem respeito à atuação da Defensoria Pública. Ainda, segundo ele, as teses nacionais em prol dos assistidos devem ser compartilhadas por meio da ENADEP. A partir disso, a Defensoria Pública do Brasil criará uma unidade nacional.

“Plantamos aqui a semente para a reflexão, para o debate, para se pensar em boas teses, atuação conjunta que vai fazer com que a Defensoria ocupe o espaço a ela reservado”, defendeu Martelleto.

O palestrante criticou também a postura dos tribunais e principalmente do Supremo Tribunal Federal, que muitas vezes se recusa a julgar crimes menores, deixando desta forma uma enorme população carcerária sem o direito a um julgamento digno.

O debate estendeu-se para várias áreas de atuação das Defensorias estaduais, cujos participantes contribuíram com uma rica troca de experiências e compartilhamentos de ideias acerca do tema.

“Da mesma forma com que a ANADEP e as Associações fazem o trabalho de formiguinha no Congresso Nacional, também precisamos fazer isso aqui no espaço da ENADEP, quanto à atuação em tribunais” conclui Fernando Campelo Martelleto.

Defensores falam sobre a Defensoria Pública como instrumento de transformação social

A segunda palestra desta sexta-feira (19), do II Seminário da ENADEP, teve como tema central “A Defensoria Pública como instrumento de transformação social”. O painel contou com a participação do defensor público do Tocantins, Rubismark Martins e da defensora pública do Ceará Amélia Soares da Rocha.

Rubismark é especilista em direito público – ênfase constitucional, administrativo e tributário. Ele abriu seu painel falando da realidade da Defensoria Pública no quadro nacional, ressaltando a importância da Instituição no atendimento dos hipossuficientes. O defensor destacou a atuação da categoria e seu trabalho em prol da transformação positiva da realidade. “Enfrentamos desafios em nosso dia a dia de trabalho e esta atuação é determinante para a redução da desigualdade social dentro da nossa atuação – seja ela individual ou coletiva. Temos uma penetração na realidade social que outras instituições não possuem. Nós, defensores públicos, transformamos a vida das pessoas todos os dias”, afirmou.

Segundo ele, é importante que a Defensoria Pública se aproxime da sociedade civil organizada e também dos movimentos sociais pelo temas afetos da Instituição que estes grupos lidam em seu cotidiano e que exaltam a redução da desigualdade social.

A defensora Amélia Rocha começou a sua exposição com vários questionamentos – resgatando conquistas históricas relacionadas às lutas pela igualdade de gênero, de classe e também lutas contra o racismo e à homofobia. Para Amélia, o papel de educação em direitos da Defensoria Pública é fundamental para a transformação social. “Quem nos ensina a cada dia são as pessoas que estão em condições de vulnerabilidade social – o público-alvo da nossa atuação. O nosso trabalho também deve ser ligado à educação em direitos, pois toda a nossa atuação termina e começa na Constituição Federal. Temos que trabalhar as várias dimensões da constitucionaldade da nossa atuação, pois a transformação social não é utopia e nem fantasia, ela é antes de tudo constitucional”, pontuou.

A defensora também destacou a atuação coletiva da Defensoria Pública como instrumento acesso à justiça.Aqui vai o texto

Avanços e implicações da EC 80/2014 foram tema para o terceiro painel do Seminário

O defensor público do Piauí, Arilson Malaquias, iniciou sua fala sobre as implicações da Emenda Constitucional 80, que reposicionou a Defensoria Pública no cenário constitucional brasileiro, na tarde desta sexta-feira (19), recuperando um pouco da história da luta pela sua aprovação. Ao tratar sobre o assunto durante o terceiro painel do II Seminário da ENADEP, ele  justificou a pertinência do debate sobre o assunto diante de uma premente necessidade de unificação da Defensoria Pública, reiterando o papel da Instituição na defesa não só direitos individuais, mas também na tutela dos Direitos Coletivos e na ampliação do seu conceito essencial.

Malaquias destacou a importância do fortalecimento institucional e da garantia de autonomia da defensoria Pública, agora previstos pela legilsação. Defendeu ainda o empenho de todas as defensorias estaduais pela busca da legitimação destes conceitos.  “Sabemos que há a necessidade da defesa, debate e complementação da Lei,  como o que se refere à equiparação com os princípios da Lei da magistratura e especificamente com relação à Iniciativa de Lei”, ilustrou. O defensor fez um paralelo também de questões da carreira, como promoção por merecimento, antiguidade e obrigatoriedade de se ter o cargo de defensor público substituto em todos os estados.

Segundo ele, o fato de a EC 80 ter sido aprovada não quer dizer que ela será aplicada como está no texto constitucional. “O aumento da quantidade de defensores públicos, conforme está descrito na lei, ainda é um longo caminho a se percorrer”, reconheceu, criticando a ausência de sanção no texto constitucional, o que poderia demandar em caso de não cumprimento por parte do Estado, no prazo de oito anos, uma cobrança mais efetiva, até mesmo por meio de ADI.

Finalizou dizendo que a Defensoria Pública foi vanguardista na disposição de lutar pela LC 80 e que o prazo de apenas um ano e meio desde a apresentação da PEC “Defensoria para Todos” até a promulgação da Lei foi um recorde na história do próprio Congresso Nacional. Segundo o palestrante esta é uma conquista que veio da luta incessante da categoria e que esta não deve cessar com a promulgação da Lei Complementar 80, mas que este deve ser apenas o primeiro passo.

Relação entre a Defensoria Pública e os direitos sociais encerra II Seminário da ENADEP no Tocantins

A defensora pública do Acre, Rivana Ricarte, encerrou o ciclo de palestras do II Seminário da ENADEP. Sob o tema “Os desafios na efetivação dos direitos sociais e o papel da Defensoria Pública”, Rivana abriu sua palestra falando da estrutura dos direitos sociais, econômicos e culturais, com ênfase na construção da história dos direitos humanos. A defensora falou sobre a forma como o Brasil lida com o tema, apresentando seus avanços e também onde o país ainda registra atrasos.

Para Rivana, a promoção da cidadania por meio da educação em direitos é um dos principais instrumentos da Defensoria. “Temos que pensar muito mais que judicializar direitos sociais, mas também é preciso focar a atuação dos direitos humanos com base na previsibilidade da Constituição Federal. Ou seja, é preciso promover a autonomia pessoal do cidadão por meio da educação em direitos. Temos que promover a cidadania e promover o empoderamento da sociedade, para que ela possa e tenha caminhos de exigir os direitos sociais de forma mais concreta. É necessário trabalhar uma cultura jurídica onde a população, através da Defensoria, consiga buscar seus direitos”, frisou.

Defensoria do Tocantins recebeu segunda edição de AGE itinerante da ANADEP
Reunião que é parte das atividades do projeto #ANADEPemMovimento, foi realizada nesta quinta (18) em Palmas.
 
Dando continuidade ao projeto #ANADEPemMovimento, a presidente da Entidade, Patrícia Kettermann, ao lado do presidente da ADPETO, Fábio Monteiro, e do defensor público-geral do Tocantins, Marlon Costa Luz Amorim, abriu na quinta-feira (18) a segunda edição itinerante da AGE da ANADEP. Defensores públicos de diversos estados e presidentes de Associações Estaduais participaram das discussões afetas ao crescimento e fortalecimento institucional. Entre outros assuntos destacaram-se: atuação da Associação em processos judiciais; questões institucionais; atuação no Congresso Nacional, além de assuntos jurídicos e legislativos.  
 
De acordo Fábio Monteiro, receber as atividades da ANADEP foi muito importante para discutir a situação da Defensoria em âmbito regional e também para debater com toda a categoria as articulações para o crescimento da Instituição. “A Defensoria Pública do TO já é uma instituição autônoma e esta autonomia vem sendo respeitada. O que nós buscamos sua garantia de continuidade e fortalecimento junto aos próximos governos. Hoje, nós temos um defensor em cada comarca, porém, com a crescente demanda pelos serviços da instituição, este número ainda é bem abaixo do almejado”, explicou o dirigente da ADPETO.
 
Atualmente, o Tocantins tem 119 cargos de defensor criados, destes, 106 estão providos. Apesar de o estado ter um defensor em cada comarca, o déficit de profissionais chega a 100, segundo dados do Mapa da Defensoria Pública no Brasil. Hoje, a categoria segue mobilizada na Assembleia Legislativa para aumentar o número de cargos para 160. Só no primeiro semestre de 2014, a Instituição já realizou mais de 65 mil atendimentos.
 
O defensor público-geral parabenizou a iniciativa da Associação Nacional em descentralizar as atividades e também de abrir espaço para discussão em diversos estados do país. “É salutar o trabalho que vem sendo realizado pela ANADEP de buscar cada vez mais a aproximação com os defensores públicos, e com isso contribuir para o amadurecimento Institucional”, afirmou.
 
Congresso Nacional: Um dos itens de destaque da pauta foi a discussão sobre a realização da 12 ª  edição do Congresso Nacional de Defensores Públicos,  em novembro de 2015, em Curitiba (PR). A diretoria afirmou que o local do evento já foi escolhido. A ANADEP, em parceria com a Associação dos Defensores Públicos do Paraná (ADEPAR) também está trabalhando para conseguir patrocício e montar a programação científica.
 
Conselho Nacional da Defensoria Pública: A diretoria falou sobre o trabalho que a Entidade vem realizando na Secretaria da Reforma do Judiciário, no âmbito da Comissão Nacional da Defensoria Pública. Os defensores analisarão o texto base do projeto e encaminharão suas sugestões para a ANADEP, que participará do próximo encontro da Comissão Nacional no dia 30 de setembro.
 
Audiência de Custódia: A presidente da Associação dos Defensores Públicos do Rio de Janeiro (ADPERJ), Maria Carmen Sá, trouxe informações sobre a reunião promovida na sede da Entidade, em parceria com a ANADEP, na última sexta-feira (12). Durante o encontro foi discutido o PLS 554/2011, de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB/SE). O projeto prevê a obrigatoriedade da apresentação do réu preso em juízo no prazo de 24 horas. Esta apresentação, denominada audiência de custódia, servirá para o controle da legalidade da prisão provisória e também para a verificação e o combate a maus tratos e tortura. A ANADEP emitirá uma nota técnica, ficando responsável pela articulação para que seja realizada audiência pública sobre o tema no Senado Federal. Além disso, foi agendado um encontro, para o dia 16 de outubro, no Rio de Janeiro, com a participação da ANADEP, ENADEP, Associações Estaduais e um palestrante da área para aprofundar o tema. A ideia é que seja elaborado um modelo de defesa comum, arguindo a nulidade da prisão quando não há apresentação do preso, conforme previsto em tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.
 
Debate EC 80/2014: A presidente da Associação Paulista dos Defensores Públicos (APADEP), Franciana Marques, informou que a Entidade promoverá, no próximo dia 24 de outubro, encontro para debater a EC 80/2014. O evento será realizado em parceria com a ANADEP, Condege e o Colégio de Ouvidores, e visa discutir de forma ampla a aplicabilidade da Emenda. 
 
Curso de pós-graduação: A ANADEP e a ENADEP articularão para promover um curso de especialização voltado para os defensores públicos. As aulas serão ministradas por criminalistas renomados. Ao todo serão 32 horas-aula oferecidas nas modadalidades presencial e EaD. O curso poderá ser disponibilizado por cada Associação Estadual, conforme a demanda e interesse.
 
Plano de Saúde: A diretoria também deu continuidade ao debate sobre um plano de saúde que atenda de forma unificada os defensores públicos associados à Entidade.
 
Projeto Defensoria Pública no Cárcere: A diretoria falou da parceria ANADEP/Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) para executar o projeto que visa destacar a necessidade de atuação da Defensoria Pública nos estabelecimentos prisionais, de forma a elaborar um documento que trace parâmetros mínimos para a atuação dos defensores públicos na Execução Penal. A ideia é que os defensores, além de prestarem atendimento jurídico aos condenados e aos presos provisórios, sejam também competentes para fazer checagens das condições de aprisionamento. A reunião para definir as estratégias de divulgação será no dia 29, em Brasília.
 
No período da tarde houve reunião da Comissão Especial LC 80/94. 
Rondônia sediará III Seminário da Escola Nacional dos Defensores Públicos

Encontro promovido pela ANADEP, em parceria com Amdepro e Defensoria, ocorre nos próximos dias 25 e 26 de setembro, junto ao II Congresso de Defensores Públicos de Rondônia.

A terceira edição do Seminário da Escola Nacional dos Defensores Públicos – ENADEP, já está confirmada. Ela acontece nos próximos dias 25 e 26 de setembro em Porto Velho (RO), simultaneamente ao II Congresso de Defensores Públicos de Rondônia – Defensoria em Movimento. Com promoção da ANADEP, em parceria com a ENADEP, Associação dos Defensores Públicos de Rondônia (Amdepro) e Defensoria Pública do Estado, o encontro será realizado no auditório da Uniron Campus Shopping, contando com a participação de painelistas de renome como o desembargador gaúcho Amilton Bueno de Carvalho e o juiz de Direito Marcelo Semer, de São Paulo.

O evento faz parte do calendário do projeto #ANADEPemMovimento, que visa fortalecer o debate em torno de temas que dizem respeito à legislação, doutrina e rotina diária da atuação dos defensores, levando ainda as discussões associativas para várias regiões do país. As inscrições estão abertas e podem ser feitas aqui mesmo no site da ANADEP (clique aqui para acessar o formulário)

Para a presidente da ANADEP, Patrícia Kettermann, a realização do III Seminário da ENADEP em conjunto com o II Congresso dos Defensores Públicos de Rondônia diz muito sobre o caráter democrático, de suporte e atendimento das demandas dos colegas, que norteia a própria existência da Escola. “Mais ainda, diz sobre seu intenso dinamismo, força e criatividade já que, mesmo tendo sido criada há apenas cinco meses, está realizando seu III Seminário, além de vários outros projetos em execução”, afirmou. Patrícia ainda parabenizou os defensores de Rondônia pela compreensão da  disponibilidade total que a ENADEP tem para com todos os estados da Federação e, sobretudo, por buscarem esta troca de teses e práticas com colegas de outros estados, a partir de temas previamente determinados por eles próprios, um formato inédito na Defensoria, segundo ela, e que só a Escola oferece pelo Brasil a fora. “A ENADEP veio para demonstrar que a atividade associativa também é de suporte técnico-jurídico e sua receptividade absoluta pelos colegas comprova a demanda por trocas entre defensoras e defensores públicos dos mais diversos estados, todos imbuídos, como os colegas rondonienses, do desejo concreto de garantir pleno, revolucionário e emancipatório acesso à Justiça à população em situação de vulnerabilidade," completou.

Já de acordo com o presidente da Amdepro, André Villas Boas, a promoção dos dois eventos conjuntos é motivo de muito orgulho para os profissionais locais, especialmente pela atenção dada pelas Entidades promotoras desde o início de sua organização. “O caráter itinerante deste evento é uma marca inconfundível da gestão democrática que há tanto tempo caracteriza a ANADEP. Desde o primeiro contato tanto a Escola quanto a Associação não mediram esforços para garantir que o evento fosse realizado no mais alto nível”, relatou, destacando que o encontro marcará o calendário da comunidade acadêmica de Rondônia. “Poderemos propiciar tanto aos Defensores quanto para os estudantes que participarão do evento uma visão de excelência sobre o acesso à justiça e sobre direitos humanos. Qualificar os Defensores Públicos é uma excelente forma de garantir que a população vulnerável do estado receba a parcela de cidadania que lhe é devida. Abranger os estudantes de direito e toda comunidade jurídica no mesmo evento é formar agentes multiplicadores de educação em direitos.", avaliou o dirigente.

Programação – O primeiro dia de atividades inicia com reuniões de comissões especiais da ANADEP de assistência social e população de rua e de mobilidade urbana e transporte público. Em seguida ocorre uma oficina temática de processo civil e tutela coletiva. À tarde, a palestra de abertura oficial do evento será conduzida pelo desembargador Amilton Bueno de Carvalho. No segundo dia estão previstas oficinas de processo penal e direito penal, e de direito civil e regularização fundiária. Além da palestra de encerramento proferida pelo juiz Marcelo Semer.

Clique aqui e confira a íntegra da programação com os horários.

Clique aqui e acesse a programação nos demais estados.

Confraternização – Também como parte da programação haverá jantar de confraternização entre os participantes, oferecido exclusivamente aos associados da ANADEP e seus convidados, no Restaurante Boutique Gelada, Av. Rio Madeira, 3115 - Embratel, Porto Velho – RO após o encerramento das atividades do segundo dia.

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