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30/09/2024

TO: O empenho da DPE para que criança com paralisia cerebral tenha uma vida mais digna

Fonte: ASCOM/DPETO
Estado: TO
Sem condições financeiras e vendo as necessidades de seu filho – uma criança de 8 anos com paralisia cerebral – uma assistida da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) encontrou no atendimento da Instituição a esperança que ela e seu filho tanto precisavam. A mãe da criança veio a falecer, em 2022, mas sua filha, irmã da criança assistida, continuou em contato com a DPE-TO para a garantia de direitos da família.
 
A mãe da criança citada nessa reportagem recorreu ao poder público para ter acesso a medicamentos e a uma cadeira de rodas que a criança necessita, porém, somente a sua força de vontade, à época, não foi suficiente para acessar os direitos, pois havia demora na entrega das medicações que, por vezes, chegava a faltar.
 
A cadeira de rodas, item essencial para que o menino pudesse se locomover, também não foi disponibilizada. Foi quando a mulher resolveu procurar o atendimento da DPE-TO em Palmas, para garantir uma vida mais digna para o filho. E deu certo!
 
"Os medicamentos, a gente pegava na assistência farmacêutica, mas nem sempre tinha e no início nossa mãe não tinha condições de comprar. O mesmo foi com a cadeira de rodas, e tudo isso só conseguimos através da Defensoria. Lembro que o dia que a cadeira chegou foi muito gratificante”, disse a irmã da criança, que é quem cuida dela desde o falecimento da mãe.
 
“Também foi com a ajuda da Defensoria Pública que eu consegui a guarda do meu irmão e orientação sobre o processo de benefícios sociais, que acabaram sendo bloqueados quando a nossa mãe morreu. Ter uma instituição que ajuda as pessoas que não têm condições é uma coisa muito boa”, afirma.
 
Central de Atendimento
 
Em Palmas, demandas como essa são atendidas pela Central de Atendimento à Saúde (CAS). Foi através da Central que essa família se encontrou com a analista jurídica Manuzy Amorim Goffi, que revela que o seu envolvimento com os atendimentos, às vezes, vai além da assistência jurídica.
 
“O caso dessa criança me marcou, ainda em 2016, pois sua mãe sempre buscava nosso atendimento para várias demandas de saúde. Quando soube de sua morte, fiquei preocupada sobre quem cuidaria dele, uma preocupação por ser mãe também. Mas em contato com a irmã, percebi o carinho e cuidado que ela tem, o que acalmou meu coração. De certa forma me sinto no dever de ajudar essa família”, disse a servidora da DPE-TO.
 
Atuando na área da saúde há mais de dez anos, Manuzy completa dizendo do orgulho do trabalho que exerce junto com a Defensoria. “É um privilégio trabalhar em uma instituição que é porta-voz dos vulneráveis. Fico feliz em saber que os assistidos confiam no meu trabalho”, expressou.
 
//Série Especial//
 
Esse conteúdo integra uma série especial produzida pela Assessoria de Comunicação da DPE-TO em parceria com a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (Cpai) da Instituição.
 
As reportagens da série foram produzidas em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, celebrado anualmente a cada 21 de setembro, e mostram a história de assistidas e assistidos com deficiência que contam com a atuação da Defensoria Pública na garantia de seus direitos.
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