O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) promoveu, nessa terça-feira (15/9), assembleia geral para discutir as estratégias de enfrentamento à PEC 32, que trata da reforma administrativa. O Colegiado debateu as principais preocupações em relação à matéria, como o fim da estabilidade para todos(as) os(as) servidores(as) públicos(as); a possibilidade de extinção de órgãos e cargos; a extinção do Regime Jurídico Único (RJU); e a precarização da prestação de serviços públicos à sociedade. O presidente e a vice-presidente institucional da ANADEP, Pedro Paulo Coelho e Rivana Ricarte, participaram da reunião.
Os dirigentes das entidades também pontuaram a dificuldade que terão para contactar os parlamentares para falarem sobre a proposta, um vez que o Congresso Nacional continua, até o início do próximo ano, em trabalho remoto.
Em seguida, o presidente do Fórum, Rudinei Marques, relatou sobre a reunião com a Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP) do Ministério da Economia, que ocorreu na segunda-feira. O Fonacate foi a primeira entidade de classe recebida pelo governo para debater os impactos da PEC 32. Na ocasião foram apresentados os cadernos produzidos pela entidade que visam qualificar ainda mais o debate junto ao governo e ao parlamento. "Informamos ao Executivo que a luta pela manutenção da estabilidade para todos servidores públicos será a maior bandeira do Fonacate".
Nos próximo dias, o Fonacate vai elaborar uma nota técnica sobre o tema e aprovará as ações de comunicação contra a reforma administrativa.
.jpg)
