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19/06/2019

TO: Estudantes aprendem na prática sistema internacional de proteção dos Direitos Humanos

Fonte: ASCOM/DPE-TO
Estado: TO
“Estamos plantando sementes positivas para gerar um futuro com cidadãos mais conscientes que tornarão o mundo melhor e mais igualitário para todos”. Verbalizada pela defensora pública Carina Queiroz de Farias Vieira, coordenadora do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH), esta frase simbolizou bem o sentimento de todo o corpo técnico responsável pela realização da sessão simulada do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), que aconteceu no auditório da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) nesta terça-feira, 18, em Palmas.
 
O evento reuniu 100 pessoas, dentre membros e servidores da Instituição, além de alunos do Colégio da Polícia Militar Unidade II, os protagonistas da ação que representaram os corpos diplomáticos dos países Angola, Argentina, Austrália, Brasil, Camarões, Espanha, Índia e Ucrânia.
 
A atividade marcou a culminância de uma parceria entre a DPE-TO, por meio do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH) e do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem), com a unidade pública de ensino, que, ao longo deste primeiro semestre de 2019, ofertou a disciplina eletiva “Direitos Humanos? Nunca nem vi!” para os alunos do 1º ano do Ensino Médio. Após o NDDH ministrar uma série de palestras abordando os Direitos Humanos, a sessão simulada teve como objetivo colocar em prática os conhecimentos apreendidos pelos estudantes participantes sobre o Sistema Internacional de Proteção dos Direitos Humanos com enfoque na cessação e na violação dos direitos das mulheres.
 
Presente no evento, o superintendente de defensores públicos da DPE-TO, Murilo da Costa Machado, destacou o quanto esta oportunidade de aprendizado poderá vir a refletir na vida de cada participante.
 
“Torço para que todos façam bom proveito prático do que puderam aprender, colocando os conhecimentos adquiridos em exercício durante as interações pessoais que cada um virá a estabelecer na vida. Esta atividade, sem dúvida, foi muito importante para promover, no íntimo deles, uma compreensão mais ampla do respeito à diversidade em todo o mundo, que é uma espécie de grande condomínio no qual convivemos com pessoas que têm culturas e hábitos diferentes, mas o qual possui regras a serem cumpridas por um bem comum”, elucidou Murilo Machado.
 
Conquista contínua
 
Coordenadora do NDDH, Núcleo da DPE-TO responsável pela execução das palestras e da sessão simulada, a defensora pública Carina Queiroz disse, também, que, a partir das apresentações, é possível notar que muito já foi conquistado em favor da igualdade de gênero no mundo, porém, este processo segue contínuo e para que novas vitórias ocorram, todos têm de atuar por este objetivo.
 
“É importante estarmos sempre antenados e querermos aprender sempre, praticando, no dia a dia, o respeito e a igualdade, porque a efetivação dos direitos humanos só acontece com ação como esta que realizamos. Não adianta as leis constarem na Constituição se nós não as exercermos diariamente. Os direitos são violados, normalmente, de forma sorrateira; então, cabe a cada um de nós fazer a própria parte para mudar este cenário, ainda desigual em todos os espaços sociais que ocupamos”, ressaltou Carina Queiroz.
 
Segundo a defensora pública coordenadora do Nudem, Franciana Di Fátima Cardoso, a abordagem dos direitos das mulheres em ambientes escolares é fundamental, visto que o Brasil é o quinto país do mundo mais violento para as mulheres, enquanto o Tocantins, também neste mesmo quesito, fica em oitavo no ranking nacional. Violência de gênero esta que repercute em todo o mundo e de várias formas, o que exige uma postura efetiva de todos no enfrentamento desta violação de direito.
 
“É primordial que tenhamos oportunidades, como esta, de falar sobre os direitos das mulheres com os estudantes; e esta importância torna este momento riquíssimo, principalmente por se dar de maneira tão educativa e promissora. Se a gente não discutir gênero nas escolas, jamais as novas gerações terão ideia do que é igualdade. É lindo ler algo como ‘todos são iguais perante a lei’; mas a realidade é outra, porque esta igualdade ainda não foi conquistada de forma material. Todos nós devemos lutar por esta igualdade concreta, prática, mas o futuro desta missão está nas mãos da atual juventude, que se encontra aqui, representado por estes alunos”, enfatizou Franciana Di Fátima.
 
Transformando vidas
 
Tutor da turma da disciplina “Direitos Humanos? Nunca nem vi!”, o professor de filosofia Euclides Guimarães agradeceu a parceria da Defensoria na execução das atividades e exaltou o caráter transformador da iniciativa na vida dos alunos.
 
“Tenho certeza de que, em menor ou maior grau, esta disciplina trouxe transformações positivas na vida dos nossos alunos. Sempre que eles ouvirem falar mal dos direitos humanos, sou capaz de afirmar que todos se sentirão incomodados. Sempre que eles presenciarem alguma cena de desrespeito a qualquer direito básico, também garanto que nenhum deles conseguirá ficar inerte. A sensação que ficamos, ao finalizar esta disciplina, é que para amar, valorizar e respeitar os direitos humanos, estes nossos direitos que são pessoais e universais ao mesmo tempo, a única coisa que precisamos fazer, antes de tudo, é conhecê-los a fundo”, pontuou o docente.
 
Escolhida para ser a embaixadora do Brasil no simulado, a aluna Júlia Maytê Silva de Lima revelou que passou noites inteiras estudando e pesquisando sobre leis e os direitos para poder representar bem o próprio País.
 
“Poder ser embaixadora já foi uma satisfação imensa, e representando o meu País, as mulheres brasileiras, podendo expor o quanto lutamos pelos nossos direitos, foi algo ainda mais incrível. Mas, claro, a atividade ajudou bastante a gente a adquirir conhecimentos gerais, não só focados nos Direitos Humanos, nos direitos das mulheres, porque a gente teve que estudar os países, as realidades culturais de cada um deles, os princípios de cidadania, tudo para depois trocar ideias sobre o que a gente estava aprendendo. Foi um projeto muito legal e bonito, porque entendo que são ações como esta que ajudam a construir uma sociedade mais sábia, correta e justa para todo mundo”, elogiou Júlia de Lima.
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