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11/02/2019

PA: Defensoria Pública participa de encontro com mulheres quebradeiras de coco babaçu

Fonte: ASCOM/DPE-PA
Estado: PA
A Defensoria Pública do Estado do Pará participou na última quinta-feira, 7 de fevereiro, do VIII Encontrão “Mulheres Quebradeiras de Coco: Resistência nos Babaçuais”, que ocorre na cidade de São Domingos do Araguaia, no sul do Pará. Na ocasião, aproximadamente 300 quebradeiras de coco babaçu dos Estados do Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins, além das instituições parceiras do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu e convidados  discutem a atuação das mulheres que desenvolvem essa atividade.
 
No encontro, que ocorre pela primeira vez no Pará, haverá a eleição para a coordenação geral e confirmação das coordenadoras regionais – que são eleitas ao longo da realização de diversos encontros menores. Serão definidos ainda o Planejamento Estratégico do Movimento para os próximos cinco anos e apresentados o novo Estatuto do Movimento.
 
Durante as atividades, estão sendo trabalhados três eixos estratégicos para o Movimento: acesso livre ao território e babaçu, educação contextualizada e acesso ao conhecimento e economia solidária. Também são debatidos o desafio do acesso livre às terras onde estão os babaçuais, a queima das florestas do coco babaçu e das pindovas - palmeiras jovens de babaçu -, além das violências físicas e psicológicas sofridas pelas quebradeiras de coco babaçu.
 
O defensor público que coordena o Núcleo das Defensorias Públicas Agrárias, Rogério Siqueira, participou do evento e ouviu as reclamações e se comprometeu com em realizar uma reunião com a liderança local e outras mulheres do movimento das quebradeiras de coco babaçu. “Podemos perceber um panorama da exclusão social das mulheres nos Programas de Reforma Agrária e iremos apoiar as mulheres que compõem essa população tradicional”, afirmou.
 
“Atualmente a representação regional das quebradeiras de coco babaçu está em São Domingos do Araguaia, que corresponde a região de atuação da Defensoria Agrária de Marabá, assim, há necessidade de aproximação desses povos tradicionais”, finalizou o defensor público Rogério Siqueira.
 
Ainda de acordo com o defensor público, o evento teve o objetivo de unir esforços para que a tradição se mantenha. “Essas mulheres são batalhadoras e representam a história e cultura do país, portanto, devem ser protegidas como populações tradicionais. Assim, a Defensoria Agrária deve prestar apoio. Fiquei muito contente com o convite para participar, já que haviam Defensores Federais, pesquisadores, professores do Brasil todo e prestigiar o evento significa que a Defensoria Agrária está alinhada com esses grupos”, enfatizou.
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