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23/02/2018

GO: Defensoria Pública garante tratamento a aposentado com câncer

Fonte: ASCOM/DPE-GO
Estado: GO
Há 81 anos, nascia próximo a cidade de Caldas Novas o aposentado Ilísio Fernandes Dutra. Casado há 53 anos, pai de três filhos, avô e bisavô, hoje passa por um tratamento de câncer, descoberto em 2015. Morador de Acreúna, acompanhado de um dos filhos, foi ao médico na cidade, com muitas dores na coluna. No hospital não conseguiram saber qual era o problema. Desconfiados de que a complicação fosse na coluna ou nos rins, ele foi encaminhado para o Hospital dos Rins em Goiânia. Na Capital, após uma série de exames foi descoberto que ele é portador de um angioma na coluna, que lhe causou fratura numa vértebra.
 
A família buscou tratamento, mas depois de uma complicação foi preciso aplicar uma medicação mais cara. São quatro doses de um remédio, sendo cada uma R$ 21 mil. O IPASGO, plano de saúde dele, se negou a custear, sob a alegação de que não há cobertura para tal medicação. Ao recorrer à Defensoria Pública, em menos de 30 dias, o aposentado começou a receber a aplicação e sentiu a melhoria. O Ipasgo foi obrigado, por meio de liminar, a custear o medicamento, que trouxe maior qualidade de vida ao aposentado.
 
A primeira filha de Ilísio, a comerciante Onofra Vieira Dutra, 53 anos, explica que o pai dela tem origem humilde. Morava com a esposa como agregado numa fazenda. Mudou-se para Acreúna, que era uma cidade bem menor e não tinha energia elétrica, asfalto e nada. “Devagarzinho ele foi juntando um dinheirinho e abriu um comércio. Teve este estabelecimento por muitos anos. Depois ele largou e foi ser caminhoneiro. Depois do caminhão ele aposentou. Meu pai teve uma vida de muito trabalho. Ele perdeu uma visão e 20% da que restou. Quando ele fala de trabalho, enche os olhos de lágrimas”, diz comovida.
 
Onofra afirma que a família sabe que são tantas pessoas passando por esta provação e que encara a situação com fé. “Meu pai é uma pessoa extremamente doce, fácil. Então eu acredito que isso auxilia muito. Embora a gente nunca tenha dito pra ele que está com câncer, a gente até fala o nome da doença, mas não dissemos pra ele”, confidencia.
 
Como o caso do senhor Ilísio, a Defensoria Pública tem atendido diversas famílias que recorrem à instituição para poder garantir o tratamento de seus entes. De acordo com o Núcleo das Defensorias Especializadas de Saúde, somente em 2017, foram atendidos cerca de 250 casos.
 
Para chegar à Defensoria Pública, Onofra informa que foi indicada por um advogado da cidade que lhe garantiu que a instituição funciona muito bem e que resolveria o problema. “Realmente foi muito rápido, o atendimento foi muito bom. Não demorou 30 dias da entrada na defensoria à aplicação da primeira dose da medicação. Até porque o médico dele disse que meu pai deu uma piorada e que esta medicação precisava ser urgente. Cada aplicação é R$ 21 mil. São 4 aplicações e vai fazer a quarta agora”, aponta.
 
A comerciante ainda afirma que a DPE-GO entrou para história do pai dela e da família da melhor forma possível. “A Defensoria Pública tem uma importância muito grande, porque sem ela o tempo de vida do meu pai teria diminuído bastante. Eu acho que não só pra nós, mas para todas as pessoas que necessitam. Busquem a Defensoria de coração aberto, sabendo que vai ser atendido com dignidade, que cada caso a gente percebe, porque quando fomos entrar tinha uma senhora esperando um leito de UTI e vimos como as meninas que atendem vibraram quando saiu este leito de UTI. Cada pessoa é tratada com particularidade, os casos são olhados com humanidade. A Defensoria Pública do Estado de Goiás está de parabéns”, exclama.
 
“O futuro é continuar o tratamento. Sabemos que ele não termina. Quando o meu pai foi diagnosticado, o primeiro médico que o atendeu nos disse que ele fazendo o tratamento direitinho teria uma sobrevida de três anos. Aquilo deixou a gente angustiada. Graças a deus três anos já se passaram. Agora entrou com essa nova medicação e nós estamos notando uma reação positiva nele e o tempo dele será o tempo de Deus. Possivelmente virão outras doses. O médico dele nos disse que essas doses são apenas iniciais”, explica a filha.
 
Foto de Família: Sr. Ilísio e os três filhos. 
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