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Nº 493 - 20 de julho de 2018
1º Encontro das Defensoras e Defensores Públicos da Região Sul é na próxima semana
Será promovido nos dias 26 e 27 de julho, o 1º Encontro das Defensoras e Defensores Públicos da Região Sul. O evento ocorrerá no Hotel Novotel Três Figueiras (Av. Soledade, 575), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O evento é uma realização da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (ADPERGS), Associação dos Defensores Públicos do Estado de Santa Catarina (ADEPESC), Associação dos Defensores Públicos do Estado do Paraná (ADEPAR) e da Associação dos Defensores Públicos do Estado de Santa Catarina (ADEPESC) e conta com o apoio da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP), da Escola Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ENADEP) e da Fundação Escola Superior da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul (FESDEP).
 
Confira o depoimento dos(as) presidentes da ADEPAR, ADEPESC e ADPERGS:
 
"O Encontro é um momento importante de confraternização e sociabilidade entre as defensoras e defensores do Sul. Acredito que o evento irá oportunizar a troca de experiências, fortalecimento das teses institucionais e posicionamentos relevantes para o desenvolvimento do trabalho realizado pelas Defensorias da região que têm suas peculiaridades e suas semelhanças”. Lívia Brodbeck - presidente da ADEPAR.
 
"O 1º Encontro da Região Sul certamente fomentará a realização de ações dessa natureza em outras localidades. Além disso, possibilitará que os membros da DPE visualizem as diferenças entre as atuações e as realidades de cada estado e que busquem soluções ou inspirações para as demandas de sua região". Edison Schmitt – presidente da ADEPESC.
 
"O 1º Encontro das Defensoras e Defensores Públicos da Região Sul será um importante canal de debates e trocas de experiências entre as defensoras e defensores públicos das diversas áreas de atuação. Temos como objetivo a qualificação dos colegas e conhecer um pouco mais sobre as atividades nas áreas que estarão sendo debatidas. Essa é a primeira atividade que estou empenhando como diretora da Região Sul da ANADEP, o que representa a importância dessa atuação regional". Juliana Lavigne - presidente da ADPERGS.
Assembleia geral da ANADEP será em Porto Alegre
A ANADEP promoverá, na quinta-feira (26/7), a partir das 14 horas, assembleia geral extraordinária para discutir assuntos de interesse da categoria. O encontro será no Hotel Novotel Três Figueiras, em Porto Alegre/RS.
 
Entre os assuntos a serem discutidos na reunião, estão as próximas visitas do projeto "ANADEP nos estados", iniciativa que tem por objetivo visitar todas as regiões e trabalhar junto às Associações Estaduais o fortalecimento institucional através da EC 80. 
 
O funcionamento das comissões da ANADEP, pauta legislativa/jurídica, eleições 2018 e os encontros regionais promovidos pelas Associações Estaduais também serão foco de discussão.
 
 
FONACATE debate pauta legislativa para o 2º semestre
O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) promoveu, na terça-feira (17/7), assembleia geral. Os participantes destacaram a importância do diálogo e da apresentação de pautas do Fórum para os políticos que disputarão a corrida eleitoral, em outubro.
 
Na ocasião, ficou definido que o FONACATE, ao lado das 27 entidades afiliadas, organizará evento com os candidatos. 
 
Outro ponto da pauta foi a reunião com o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, que ocorreu no dia 20 de junho último, para tratar de diversas pautas, entre elas a Reforma Administrativa e da Previdência.
 
A vice-presidente da ANADEP Thaísa Oliveira participou das discussões.
#NaMídia: Se comarca tem Defensoria, nomeação de dativo é ilegal, decide Laurita
Decisões de tribunais superiores estabelecem que, caso exista Defensoria Pública na comarca, não é justificável a nomeação de advogado dativo, especialmente quando não há circunstâncias que impeçam a atuação do órgão no caso. Com esse entendimento, a presidente do STJ, ministra Laurita Vaz, concedeu, na quarta-feira (11/7), Habeas Corpus para um homem acusado de homicídio.
 
De acordo com a ministra, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e da 5ª Turma do STJ (onde ela estava antes de ir para a Presidência da corte) entendem que a nomeação de dativos quando a Defensoria está disponível e estruturada na comarca.
 
Ela determinou a remessa imediata dos autos à Defensoria Pública de Goiás e impediu que o réu fosse preso. Mas não declarou nulos os atos, já que não houve prejuízo concreto ao acusado.
 
“Não verifico a presença dos requisitos para a concessão da liminar, pois não está demonstrado nos autos o prejuízo à defesa pela atuação do defensor dativo”, explicou. Segunda ela, o artigo 563 do Código de Processo Penal estabelece que nenhum ato será declarado nulo “se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa”.
 
O mérito do HC será julgado pela 6ª Turma, sob relatoria do ministro Rogerio Schietti Cruz.
 
Segundo o processo, a nomeação do defensor dativo ocorreu assim que não foi apresentada resposta à acusação no prazo legal. Diante da nomeação, a Defensoria Pública pediu a declaração de nulidade do ato e a imediata remessa do processo àquele órgão para que assumisse a defesa do acusado.
 
O pedido foi negado, o que motivou o ajuizamento de HC no Tribunal de Justiça de Goiás. Denegada a ordem, outro HC foi impetrado no STJ.
 
A Defensoria alegou que a nomeação do advogado dativo violou o princípio acusatório, pois o julgador não deve “escolher” o responsável pela defesa do acusado. Além disso, a nomeação também estaria contra o princípio do defensor natural, que garante uma defesa efetiva e não meramente formal.
 
Além do reconhecimento da ilegalidade da nomeação do advogado dativo, a Defensoria pede a anulação dos atos processuais já praticados e a reabertura de prazo para apresentação da resposta à acusação.
Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
 
HC 457.443.
Corte Interamericana de Direitos Humanos completa 40 anos
Com o tema “40 anos da entrada em vigor da Convenção Americana sobre Direitos Humanos e da criação da Corte Interamericana – sucessos e desafios nos sistemas regionais de direitos humanos”, foi promovido, na quarta e quinta-feira (18 e 19/7), seminário comemorativo para marcar a passagem dos 40 anos da Corte Interamericana de Direitos Humanos. O evento foi inaugurado no Teatro Nacional na Costa Rica e seguiu-se na Sala Magna da Universidade da Costa Rica, na cidade de São José (Costa Rica). A ANADEP foi uma das convidadas especiais da solenidade e foi representada pela defensora pública interamericana Rivana Ricarte, que também é diretora de comunicação da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos.
 
A abertura do seminário contou com a participação do presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Eduardo Ferrer Mac-Gregor; Margarette May Macaulay, presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos; Sylvain Oré, presidente da Corte Africana de Direitos Humanos e dos Povos; Guido Raimondi; presidente do Tribunal Europeu de Direitos Humanos; Thomas Buergenthal, presidente honorário do Instituto Interamericano de Direitos Humanos e Carlos Alvarado Quesada, presidente da República da Costa Rica.
 
A Corte IDH faz parte do Sistema Interamericano de Direitos Humanos. Ela é um dos três Tribunais regionais de proteção dos Direitos Humanos, ao lado do Tribunal Europeu de Direitos Humanos e a Corte Africana de Direitos Humanos e dos Povos.
 
Um dos destaques do 1º dia de atividades foi, justamente, a assinatura de declaração conjunta dos três Tribunais regionais de proteção dos direitos humanos. O documento estabelecerá um Fórum Permanente sobre Diálogo Institucional para fortalecer a proteção dos direitos humanos, instituições democráticas e acesso à Justiça internacional para as pessoas em situações de vulnerabilidades da região.
 
 
Outro momento histórico foi a realização do painel que ressaltou a importância da igualdade de gênero no âmbito da Corte. Sob o título, “a Corte Interamericana de Direitos Humanos e os desafios para a aplicação dos direitos humanos das mulheres na região", a mesa contou com a participação da juíza Elizabeth Odio Benito, (Corte Interamericana de Direitos Humanos); Cecilia Medina Quiroga (Ex Presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos); Carmen Moreno (Comissão Interamericana de Mulheres); Margarette May Macaulay (Comissão Interamericana de Direitos Humanos; Sonia Picado (Instituto Interamericano de Direitos Humanos) e Mónica Pinto (professora da Universidade de Buenos Aires).
 
Conforme Rivana Ricarte, as atividades alusivas ao quadragésimo aniversário da Corte IDH levaram ao debate sobre a ratificação das garantias criadas pelo “Pacto de San José da Costa Rica”. Segundo ela, “reconhecer os avanços conseguidos ao longo destes históricos 40 anos é muito importante, mas é preciso ter em mente que o sistema interamericano é um sistema em permanente construção e que também enfrenta riscos permanentes. Vivemos em uma região extremamente desigual e os desafios para a proteção dos direitos humanos são imensos e de múltiplas ordens.” 
 
O segundo dia do evento foi inaugurado com um importante painel em que presidentes das altas cortes judiciais de diversos países falaram sobre o necessário diálogo jurisprudencial com a Corte Interamericana de Direitos Humanos. Em continuação, os presentes tiveram a oportunidade de escutar o relato emocionado das vítimas de alguns casos emblemáticos relatando o impacto da sentença da Corte para suas vidas e para os direitos humanos de seu país (Caso Sarayaku, Caso Atala Ruffo, Caso Molina Theissen, Caso Gelman, Caso Campo Algodonero). Ao final da manhã foi lançado o documentário “La Primavera” sobre os 40 anos da Corte. 
 
O seminário encerrou com uma discussão ampla sobre o papel dos atores, estratégias e litígios perante a Corte Interamericana de Direitos Humano. O Coordenador Geral da AIDEF, Andrés Mahnke compôs a mesa e trouxe ao público aspectos importantes do trabalho e dos desafios das Defensorias Públicas e em especial dos Defensores Públicos Interamericanos. 
 
Para Rivana Ricarte “é imprescindível que todos os defensores públicos entendam que eles são antes, e acima de tudo, defensores de direitos humanos”
 
Entre os temas que foram debatidos no evento, estão: 40 anos da Corte Interamericana de Direitos Humanos – da interpretação das normas à mudança social; a Corte Interamericana de Direitos Humanos e os desafios para a validade dos direitos humanos das mulheres na região; diálogo jurisprudencial – a Corte Interamericana de Direitos Humanos e sua interação com os tribunais superiores nacionais; protegendo os direitos humanos ­– a voz das vítimas; e discussões sobre o papel dos atores, estratégias e litígios perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos.
 
Cerca de 1000 pessoas participaram do seminário. Ao longo dos dois dias de trabalho, foram sete paineis com participação de 40 expositores. 
 
Sobre a Corte:
 
A Corte foi instalada em 1º de julho de 1978. Na ocasião, a Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) recomendou a aprovação do oferecimento formal do Governo da Costa Rica para que a sede da Corte fosse estabelecida nesse país. A sede da Corte Interamericana está em San José da Costa Rica.
 
Sua primeira reunião foi realizada em 1979 na sede da OEA, em Washington, EUA. Os Estados que reconhecem a competência contenciosa da Corte são: Argentina, Barbados, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname, Uruguai e Venezuela.
 
A Corte é composta de sete juízes, sendo presidida atualmente pelo mexicano Eduardo Ferrer Mac-Gregor Poisot, além de juízes da Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e Equador. Trata-se de um tribunal típico, que julga casos contenciosos entre cidadãos e países, além de supervisionar a aplicação de suas sentenças e ditar medidas cautelares.
Novo quadro: Histórias de Defensor(a)
A ANADEP lançou na quinta-feira (19/7) o quadro "Histórias de Defensor/Defensora". A iniciativa inovadora tem por objetivo principal apresentar a histórias de colegas para além de aspectos práticos da carreira. Através de entrevistas diretas, o projeto valoriza e destaca aspectos da vida pessoal que implicam na carreira dos(as) defensor(as) público(as) associado(as). 
 
Com uma pauta diversificada, o projeto quer levantar variados temas, como arte, ativismo, comportamento, cultura, esporte, literatura, entre outros elementos. A ideia é dar voz e protagonismo aos que constroem a história da Defensoria todos os dias.
 
"Histórias de Defensor/Defensora" será toda quinta-feira, a cada 15 dias. 
 
Quem quiser mandar alguma sugestão para a ANADEP, envie um email: comunicacao@anadep.org.br.
 
A entrevista de estreia é com o defensor público do Pará Sergio Sales, que hoje atua também no teatro. Clique aqui e confira na íntegra.
#DefensoriaSim: Campanha Permanente ANADEP
Você conhece a Campanha Permanente da ANADEP? Com o tema "Garantir o seu direito é nosso maior feito", a iniciativa tem por objetivo destacar a representatividade da Defensoria Pública para a sociedade e a atuação da defensora e do defensor público nas principais demandas que afligem a população. Participe do nosso movimento nas redes sociais! Utilize a tag #DefensoriaSim. "Garantir o seu direito é nosso maior feito". Entenda. Divulgue. Valorize!
 
Facebook: ANADEP.oficial
Instagram: @anadepbrasil
Twitter: @ANADEP_Brasil
V Simpósio Internacional de Direito recebe artigos até 31/07
De 17 a 19 de outubro acontecerá o V Simpósio Internacional CONSINTER de Direito, com o tema "El Derecho y la Empresa". O evento acontecerá na Universidad Complutense de Madrid - Espanha. 
 
O Simpósio CONSINTER serve para o encontro de alunos, professores, investigadores e pesquisadores possibilitando apresentar e debater as conclusões de seus trabalhos e trocar conhecimentos e experiências. 
 
Os participantes poderão apresentar suas contribuições científicas inéditas oralmente, valorando sua publicação tanto na Europa quanto no Brasil, com o envio de artigos até 31/07. Após a data, os interessados terão outros prazos e valores diferentes.
 
Os artigos aprovados serão publicados na Revista Internacional CONSINTER de Direito ou no Livro Direito e Justiça. Serão aceitos os artigos científicos em todas as áreas do Direito. Os textos e o formulário de direitos autorais devem ser enviados para o e-mail contato@consinter.org.
 
Os associados e associadas da ANADEP têm inscrições com preços especiais!
 
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