A Assembleia Legislativa de Pernambuco entregou, na noite desta segunda-feira (30/11), no Teatro Santa Isabel, a Medalha alusiva aos 180 anos da Alepe ao Defensor Público Geral do Estado, Manoel Jerônimo de Melo Neto. A cerimonia reuniu representantes dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e sociedade civil. A solenidade foi abrilhantada pela Orquestra de Câmara de Pernambuco, com o concerto “Que saudade, seu Domingos”. A apresentação traz como solista o sanfoneiro Beto Hortis em uma homenagem a Dominguinhos.O DPG foi acompanhado da esposa Ana Cecília Melo.
No discurso de abertura da reunião, o presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), ressaltou a importância do Poder como instrumento de participação política. “Desde sua criação, a Assembleia foi espectadora e, principalmente, protagonista da história de Pernambuco e do Brasil”, afirmou.O parlamentar destacou também que o estado democrático de direito pressupõe pluralidade de opiniões, ideias e sentimentos. “E não há melhor lugar para que essas liberdades sejam expressas do que no Parlamento. Na tribuna da Casa Joaquim Nabuco, o povo tem voz e tem vez”, disse.
Foram também agraciados 49 deputados estaduais que compõem a 18ª Legislatura da Casa Joaquim Nabuco, além de autoridades como o governador Paulo Câmara, o prefeito Geraldo Júlio e o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Frederico Almeida Neves, entre outros.
De acordo o DPG, o momento é para agradecer e destacar a importância da comenda. “Esse momento vem premiar e reconhecer a atuação da Defensoria Pública de Pernambuco, pela Casa Legislativa do Estado. Estendo esse reconhecimento a todos que fazem a Instituição como os colegas Defensores Públicos, servidores e colaboradores”, frisou Manoel Jerônimo.
ALEPE - Instalada no século 19, em 1º de abril de 1835, a Assembleia Legislativa de Pernambuco funcionava no Forte dos Matos, onde hoje fica o Paço Alfândega, no Bairro do Recife. Em 1870, passou a funcionar no Palácio Joaquim Nabuco.
Desde o momento da instalação da Assembleia, a população pernambucana faz uso desse instrumento de cidadania, o Poder Legislativo. Registros preservados pela Casa mostram petições enviadas pelo povo durante o século 19, tratando de temas que vão de educação, transporte, saúde e moradia até a solicitação de recursos para compra de alforria de escravos.
Ao longo desses 180 anos, a Alepe sustenta uma sólida trajetória frente às mudanças políticas em Pernambuco e no Brasil, resistindo a períodos de exceção, e sempre de portas abertas para o povo, consciente de sua importância para manutenção e fortalecimento da democracia.