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28/05/2015

Em Tocantins, irmãos se reencontram com ajuda de Defensora

Fonte: Surgiu.com
Estado: TO
“Foi emocionante!”, conta a Defensora Pública Arlete Kellen Dias Munis, de Tocantins, ao descrever o reencontro de três irmãos que não se viam há mais de quatros anos. O fato ocorreu no dia 13 de maio, no município de Paraíso do Tocantins, após o irmão Jonas (nome fictício), atualmente com 18 anos, procurar a Defensoria Pública daquele Estado buscando informações sobre como reencontrar os irmãos e ter a guarda deles.
 
Jonas é o mais velho de oito irmãos. Em 2011, quando a família morava em Marianópolis (oeste do Estado), a mãe perdeu o poder familiar e os dois novos, na época com 10 e 8 anos, foram levados para o Abrigo Meninas e Meninos dos Olhos de Deus, em Paraíso do Tocantins, para adoção.
 
Passados mais de quatro anos, Walter (nome fictício), o caçula, foi encaminhado para um abrigo em Trindade, já no Estado de Goiás, tendo retornado tempos depois para ficar perto da irmã, Sônia (nome fictício), que permanecia em Paraíso. Jonas, por sua vez, chegou a morar na rua até ser acolhido por uma família, com a qual mora desde então. A mãe faleceu em outubro de 2014, vítima de um câncer terminal.
 
De acordo com o rapaz, antes de morrer, a mãe pediu a ele que procurasse os irmãos, com quem ela não tinha contato desde 2011. Jonas, que mora atualmente em Palmas, tinha a informação de que um dos irmãos estaria em Paraíso do Tocantins. Ao confirmá-la, com a ajuda de um amigo que reside no município, procurou a Defensoria Pública em Palmas, no último dia 7 de maio, para buscar orientação sobre como poderia ter os irmãos com ele novamente.
 
Como os irmãos estão em Paraíso, o caso foi encaminhado para a Defensoria Público do município. No último dia 13 de maio, Jonas foi ao município para dar andamento ao processo e reencontrar os irmãos, que ele não via há mais de quatro anos. O reencontro foi acompanhado pela Defensora Pública Arlete Munis e pela analista jurídica Tamira Maracaípe Correa.
 
O garoto conta a emoção fortíssima que sentiu. “É como se uma metade de mim tivesse sido arrancada e agora eu poder tê-la de novo. O que eu quero é poder trazer eles para perto de mim e conseguir sua guarda”, afirmou.
 
De acordo com a Defensora, os documentos para o pedido de guarda e de regulamentação de visitas aos irmãos, que estão no Abrigo Meninas e Meninos dos Olhos de Deus, já foram solicitados.
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