A ANADEP acompanhou, na manhã desta sexta-feira (21), solenidade realizada no auditório do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em Salvador, na qual tomou posse a nova diretoria e conselhos Superior e Fiscal que conduzirão a Associação dos Defensores Públicos da Bahia durante o próximo biênio. A cerimônia, que contou com a presença do procurador geral do Estado, Rui Moraes, da defensora pública-geral, Vitória Bandeira, do presidente da Associação do Ministério Público no estado (Ampeb), Alexandre Soares Cruz, da ouvidora-geral da Defensoria Pública, Tânia Palma e da presidente do Sindicato dos Jornalistas, Marjorie Moura, foi antecedida pela entrega do Prêmio de Jornalismo e Acesso à Justiça Ivan Lemos de Carvalho.
Duas reportagens na categoria "Rádio" e uma na categoria "TV" foram escolhidas pela comissão julgadora, composta por representantes da Associação Baiana de Imprensa (ABI), do Sindicato dos Jornalistas do Estado da Bahia (Sinjorba), da Adep-BA e da ANADEP. A coordenação da premiação decidiu conceder ainda uma menção honrosa para trabalho veiculado no Youtube.
Ao transmitir o cargo, a presidente, Soraia Ramos, agradeceu aos demais membros de sua diretoria e equipe de trabalho, e também fez questão de citar a Associação Nacional, pelo suporte dado na organização do Prêmio de Jornalismo. A dirigente lembrou a célebre frase de João Cabral de Melo Neto: "Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos", para ilustrar a atuação cooperativa com todos que a acompanharam em seu mandato. "Desejo muita sorte à colega que chega, e acredito que muito mais do que continuar, Ariane irá fazer uma gestão com ainda mais conquistas do que aquelas que a gente conseguiu", concluiu.
Após assinar o termo de posse, a nova presidente falou sobre a importância da Defensoria Pública no funcionamento do sistema de justiça, considerando a Instituição um importante instrumento de concretização das políticas públicas. "Agindo como multiplicador de informações ou demandante de melhorias, prevenindo a judicialização de mega conflitos, a Defensoria é um resolvedor de problemas e não um resolvedor de processos", avaliou, destacando como uma das marcas que pretende deixar com sua gestão a transparência e a efetiva participação dos associados. "Assim como Martin Luther King, eu tenho um sonho. O de ver a Defensoria que esteja á altura de seus valorosos integrantes e que possa colaborar na construção de uma sociedade mais livre e mais justa para todos os seus assistidos", concluiu.